A arte é a maneira de cada pessoa exercitar as faculdades sutis da mente e expressar-se por meio da música, pintura, dança, teatro, filmes, escultura, poesia, livros e tantas outras potencialidades que a área permite.
Para a instituição Ananda Marga, a sociedade é elevada através da influência das artes que vise o desenvolvimento das pessoas e de sua comunidade.
Visando a integração das artes com este objetivo, a Ananda Marga possui um departamento global de RAWA – (Associação Renascentista de Artistas e Escritores) que foi criado para encorajar as ramos mais sutis da arte e acompanhar a jornada do artista da melhor maneira possível.
No Brasil, a área de Arte e Cultura da Ananda Marga está em formação e está aberta para receber artistas que desejam participar do movimento!
Serão quatro encontros de 2 horas com os diferentes temas abaixo:
Desenvolvido por Shubhamaya ao longo de anos de prática, tanto como músico profissional quanto professor de música. Este método oferece a oportunidade de você aprender música a partir de uma experiência direta entre o seu corpo e o som.
A ideia central foca o aluno como um “epicentro” acústico, o ponto principal do sistema. E em torno deste epicentro, que é o aluno, a pessoa que soa, existem três “órbitas”: o repertório (kiirtans), os conceitos musicais (musiquês) e o instrumento (o seu preferido).
Na aplicação do método, estas três partes principais do processo se alimentam mutuamente, são interdependentes e conectam o aluno com a vivência do fazer música, tornando-o um protagonista consciente do seu próprio som.
Assim, cantar e tocar os kiirtans com fluidez e liberdade se torna uma consequência natural.
Shubhamaya
Odissi é uma dança tradicional Indiana que tem sua origem no estado de Orissa, costa leste da Índia.
Em seus primórdios, o Odissi era uma expressão artística com propósito devocional e ritualístico, praticada somente pelas mulheres que serviam nos templos para a divindade Jagannatha, o Senhor do Universo. Estas mulheres eram conhecidas como Maharis, Grande-mãe.
Considerada uma das 8 danças clássicas da Índia, ao longo da sua história, o Odissi sofreu (e ainda sofre) transformações e adaptações. Hoje, o estilo se apropriou dos espaços cênicos, mantendo o seu movimento de expansão e diálogo com a contemporaneidade em conexão com a sua raiz na dança ritualística.
Sua técnica é formada pela combinação de gestos vigorosos (tandava) com gestos sutis, suaves (lasya). E, é através de suas qualidades gestuais de delicadeza, precisão e ritmo percussivo que o dançarino-ator narra histórias, poemas e épicos da mitologia hindu.
Uma sequência composta por sete etapas, respectivamente: alongamento; abertura (Saudação aos 3 planos) – por ser uma dança de origem Sagrada, antes da prática fazemos uma saudação pedindo permissão aos Deuses, a Terra e aos Gurus por dar início a vivência da Dança; basics steps – chouka e tribhanga (aquecimento) – sequência de 10 movimentos de chouka e 10 movimentos de tribhanga, que servem como preparação do corpo com a linguagem técnica da dança. Durante os Steps serão exercitadas as técnicas de movimentação das diferentes partes do corpo (pescoço, olhos, cabeça, torso, braços, pés e hastas); coreografia (expressiva ou abstrata) – Momento de construção de repertório ou processo criativo; alongamento; estudo dos Mudras (Hastas); fechamento (Mantra e Saudação aos 3 planos) – Ao final da prática fechamos com a mesma saudação do início da aula mas, agora, agradecendo aos Deuses, a Terra e aos Gurus pela vivência da Dança.
Interessados em dança no geral. Não precisa ter experiência anterior em dança. Recomenda-se a faixa etária a partir dos 15 anos e que pessoas que sofrem com dores nas articulações evitem participar, devido às exigências da prática.
– Trazer autoconfiança, auto-estima, equilíbrio emocional, clareza mental e tranquilidade.
– Conectar Arte e o Sagrado.
– Desenvolver sua própria expressão artística.
– Ampliar o condicionamento físico.
– Desenvolver o tônus muscular (os quadríceps e articulações dos joelhos, tornozelos e coxo-femural são as áreas mais trabalhadas).
– Trabalhar a coordenação motora e noções rítmicas.
Juliana Carvalho
Designer e dançarina, com especialização em Linguagem das Artes:
A Oficina é prática e está baseada em jogos teatrais e de improvisação aliados ao
trabalho de consciência do corpo-mente-emoções, do ser integral.
Os encontros com duração de 2 horas serão lúdicos e profundos ao mesmo tempo,
você será convidado a embarcar em experiências cuidadosas que te colocaram em
contato com sua própria expressividade, se reconectando com sua autenticidade, seu
jeito único de se comunicar e se conectar.
Sempre num espaço acolhedor, sem
julgamentos, seguro para que esse trabalho de autoconhecimento possa acontecer de
verdade.
Os encontros começam com o trabalho de consciência corporal, respiração e se
desenvolvem em jogos, improvisações e cocriações, finalizando com um momento de
reflexão e compartilhar.
Através do jogar e do brincar vamos pesquisar o eu no espaço, o eu e outro, buscando
relações mais cumplices e diretas com a gente mesmo, com os outros e com o mundo
em que cada um de nós está inserido.
Se trabalhar através do teatro de maneira gentil e divertida nos ajuda a habitar mais
nosso próprio corpo, integrando nosso ser na ação, no movimento, resgatando nossa
espontaneidade e criatividade primordiais.
Assim, a oficina tem como objetivo propiciar aos participantes o desenvolvimento de
suas potencialidades de comunicação e expressão pessoal e para isso trabalharemos
vários temas e ferramentas que possibilitam este estado expressivo como:
Tudo isso através de experiências que trazem bem-estar, alegria e entusiasmo!
A Oficina é principalmente prática e está baseada nos Jogos Teatrais (especialmente Viola Spolin e Augusto Boal) e nas técnicas do Teatro Físico, especialmente de Contador de Histórias, na linha de Jaques Lecoq.
Além de atividades de Improvisação e Criação individual e coletiva.
Aliados ao trabalho corporal de Consciência pelo Movimento (Método Feldenkrais) e práticas de relaxamento, respiração e auto-observação.
Os encontros ainda terão espaço para reflexão e partilha dos processos vivenciados pelos participantes na oficina.
A Oficina se destina a interessados em geral, adultos e jovens a partir de 15 anos, que busquem aperfeiçoar de uma forma descontraída e profunda, sua comunicação e expressão pessoal, e uma maior integração do corpo, mente e emoções na sua vida.
Não é necessária qualquer experiência prévia.
Silvia Fuller
Atriz, arte-educadora e diretora teatral, formada pela The Commedia School – Dinamarca e pela PUC/SP.
Graduada em Comunicação Social pela Unesp/Bauru. Também é educadora somática pelo Método Feldenkrais de Consciência pelo Movimento.
Especializou-se em Teatro Espontâneo, Psicodrama e Teatro do Oprimido.
Estudou Clown com Cristiane Paoli Quito, Improvisação dança-teatro com Tica Lemos e Alex Ratton, entre outros.
Há mais de 20 anos, pesquisa e utiliza o teatro como ferramenta de desenvolvimento humano e artístico. Com experiência nacional e internacional, hoje atua na cia Coexistir de Teatro, que pesquisa mitologia e psicologia junguiana no fazer teatral e é uma das
fundadoras da cia VerDeImproviso.
Participa de outros núcleos de pesquisa e montagem de espetáculos, e também da criação e realização de programas vivenciais, artísticos e de autoconhecimento em empresas e ONGs.
Desde 1998, coordena e atua no setor de Artes do Instituto Visão Futuro-Porangaba/SP, tendo participado da criação, direção e produção de mais de 40 trabalhos, entre peças teatrais, contações de história, esquetes, performances e teatros rituais.
Também trabalha na criação e facilitação de cursos, workshops e treinamentos do mesmo Instituto.
Dá aulas de teatro na Associação São Joaquim há 10 anos.
Há mais de 20 anos é praticante de yoga e meditação, tendo aliado essas práticas ao seu trabalho.
Parceira da LIM – Laboratório de Inteligência Múltiplas, produz materiais audiovisuais para crianças, jovens e educadores, com contações de histórias, jogos teatrais e técnicas de autocuidado, respiração consciente e meditação.